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Catarinense medalhista internacional faz vaquinha para estudar no exterior

Foto: Divulgação

Publicado em 16/07/2019

Katarine Emanuela Klitzke, de 18 anos, tem movido o mundo para realizar o seu grande sonho. Natural de Timbó, Santa Catarina, a jovem, medalhista de prata da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e ouro na 10ª Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), esta realizada no final de 2018 no Paraguai, foi aprovada para estudar numa das melhores universidades de engenharia do mundo: Georgia Tech (Georgia Institute of Technology), nos Estados Unidos.

No entanto, por ser uma universidade pública, ela não oferece bolsas de estudos para alunos internacionais no primeiro ano de graduação. O custo anual é de cerca de 50 mil dólares (aproximadamente 200 mil reais). Mas engana-se quem pensa que ela desanimou diante do entrave financeiro. Katarine lançou uma campanha de vaquinha virtual para angariar recursos para estudar lá fora.

- Meu sonho é desenvolver sistemas para telescópios e sondas espaciais e, desse modo, ajudar a humanidade a entender melhor o universo – revela a estudante.

A meta é conseguir R$ 200 mil até o dia 1 de agosto. Até o momento, já foram alcançados pouco mais de 10% do necessário.

- Desde pequena sempre fui uma garota muito decidida, com muita garra e perseverança. Acredito que devemos lutar diariamente para alcançar nossos sonhos. E quando os alcançamos, devemos ser ambiciosos, ousados e criar novas metas e objetivos. A evolução ocorre pela presença de pessoas que não desistem, que sonham e realizam – destaca Katarine.

A história de Katarine vem encantando o público e chegou a Brasília, mais especificamente, ao conhecimento da deputada federal Tábata Amaral, que também já foi medalhista em competições internacionais de astronomia, e do ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes.

Para ajudar Katarine a realizar o seu sonho, basta acessar https://www.vakinha.com.br/vaquinha/609516 e deixar a sua contribuição.

Sobre a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA)

Maior olimpíada científica do país, a OBA é a coordenada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB). Em 2019, na sua 22ª edição, bateu recorde de participantes, ocorrida em maio. Foram 872.738 estudantes de todo o país. Antes desse marco, 2009 – Ano Internacional da Astronomia – havia sido o ano com mais participantes, 869.080. Coincidentemente, 2019, dez anos depois, também é uma data emblemática para a astronomia, já que comemora-se 50 anos da chegada do homem à Lua no dia 20 de julho. Além disso, a olimpíada alcançou mais um feito: ultrapassou os 10 milhões de participantes em sua história, iniciada em 1998 com apenas 500 estudantes. A OBA tem sede na UERJ e é coordenada por professores, alunos e ex-alunos da instituição, sob a batuta do seu professor de física, o astrônomo Dr. João Canalle.