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Bruno Packter ministra hoje (06/11), às 19h30, a palestra Filosofia Clínica e o que achamos de nós mesmos - Ouvir-se existencialmente. O palestrante vai conversar com o público sobre as opiniões que os indivíduos têm a respeito de si, como se autoavaliam e quais tipos de conceitos constróem com base nas experiências pessoais. O evento será aberto ao públio na Livrarias Catarinense no Beiramar Shopping (piso térreo), 

Na Filosofia Clínica, a história de vida do partilhante (termo usado para se referir ao paciente) é um importante fator na busca dos elementos que constituem o que a pessoa pensa sobre ela mesma. “Algumas pessoas desenvolveram uma cegueira existencial na qual elas vêem o mundo, mas não se vêem mais. Precisamos desalojar um dos antigos chavões que durante décadas esteve presente em várias concepções terapêuticas: será que temos de fato o controle sobre as nossas vidas? Em tais casos, nem sempre a pessoa deve enfrentar um problema, por exemplo. Por mais valente que uma pessoa possa ser, às vezes, o problema passa como um trator por cima dela”, explica Packter.

O palestrante conta que algumas pessoas que não entendem a causa dos seus problemas se assustam quando descobrem que, na verdade, eram surdas de si mesmas nas questões essenciais. “Então, a partir disso, podemos verificar que em muitos casos não se trata de ouvir-se existencialmente, mas do que ouvir, quando ouvir, de que maneira a pessoa pode fazer isso”, conclui. 

Sobre o palestrante

Bruno Packter é graduado em Filosofia pela UNISUL, em Florianópolis, e pós-graduado em Filosofia Clínica pelo Instituto Packter, de Porto Alegre. Professor do curso de graduação à distância em Filosofia pelo Instituto Packter, também ministra o curso de pós-graduação presencial em Filosofia Clínica nas cidades de Florianópolis, Blumenau, Brusque e Tubarão.

Da redação