Marquito exige respostas sobre violência policial contra moradores de rua

O deputado Marcos José de Abreu - Marquito (PSOL) reagiu com indignação às cenas de violência policial contra pessoas em situação de rua, em Florianópolis, e pediu posicionamento das autoridades sobre as agressões. A ação truculenta, no Centro da cidade, foi registrada em vídeo e viralizou na internet, alcançando repercussão também na mídia tradicional.
“A violência institucionalizada contra os mais vulneráveis não pode ser tolerada. Exigimos investigação imediata, responsabilização dos envolvidos e políticas públicas que garantam dignidade e proteção a todos”, declarou o parlamentar.
Na tarde de terça-feira, o deputado divulgou em suas redes sociais o depoimento de uma pessoa em situação de rua, que denunciou ter sofrido agressão por parte da polícia. Segundo essa pessoa, a violência teria ocorrido também em outro ponto da Capital, na noite de segunda-feira (12), além do local onde foram registradas as imagens que viralizaram.
Aqui, a íntegra da nota publicada pelo deputado nas redes sociais:
“Isso não é segurança pública. É tortura!
Em pleno Centro de Florianópolis, policiais militares foram flagrados agredindo pessoas em situação de rua com chutes e fogo. As imagens são revoltantes e inaceitáveis!
A violência institucionalizada contra os mais vulneráveis não pode ser tolerada. Exigimos investigação imediata, responsabilização dos envolvidos e políticas públicas que garantam dignidade e proteção a todos.
Nosso mandato exige resposta formal sobre essas truculentas ações.
Enquanto isso, ontem, 12/05, em reunião do CIAMP RUA municipal, a coordenadora do NURREVI (Núcleo de Recuperação e Reabilitação de Vidas), informou que a organização encerrará a administração da Passarela da Cidadania de Florianópolis no final do mês. Sendo que não há edital aberto pela Prefeitura do Município para a contratação de outra entidade para a administração do local.
Organizações da sociedade civil estão questionando o que acontecerá, no final desse período, com as pessoas atendidas naquele local. Situação que se agrava quando se refere às pessoas acamadas e idosas, que estão na Passarela da Cidadania.
O município tem o dever legal de garantir equipamentos públicos para atendimento da população em situação de rua, que são seres humanos com direitos fundamentais consagrados na Constituição Federal e não podem ser alvos de políticas higienistas.”
Da redação
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