5 erros que podem arruinar sua compra de imóvel
Inadimplência cresce e alerta para importância de atenção ao fechar negócio

Comprar um imóvel é uma das decisões financeiras mais importantes da vida e também uma das que mais exigem atenção aos detalhes. No entanto, a ansiedade de realizar o sonho da casa própria pode levar muitos compradores a cometerem erros que resultam em prejuízos financeiros. Para se ter ideia da relevância do assunto, levantamento realizado pelo Instituto Datafolha no começo deste ano revelou que 93% dos brasileiros que hoje vivem de aluguel ou em casa cedida sonham em adquirir um imóvel próprio.
Por outro lado, o Banco Central já revelou preocupação quando mostrou que a inadimplência no financiamento imobiliário chegou ao ápice em 2023, especificamente naqueles financiamentos realizados com recursos do FGTS. Segundo a instituição, a taxa de inadimplência que em 2019 era de 1,99%, chegou a 2,63% e até setembro de 2024 já acumulava 2,06%.
“São vários os fatores que podem acarretar numa má decisão na hora de comprar um imóvel. Por isso é importante ter cautela, paciência e, sobretudo, conhecimento. Por isso a pesquisa é fundamental nesse momento”, conta Ana Paula Zoller Ribeiro, sócia-diretora do Grupo Andrade Ribeiro. E é justamente com base nessa realidade que profissional listou cinco equívocos comuns nesse processo como forma de alertar e auxiliar aqueles que sonham com a casa própria. Confira:
Agir com pressa
A empolgação pode ser inimiga da razão. “Muitos clientes tomam decisões apressadas por medo de perder uma oportunidade, sem avaliar todas as condições do imóvel ou do contrato”, afirma Ana Paula Zoller. A dica é: vá com calma, analise todas as opções com critério e compare antes de assinar qualquer documento.
Pesquisar pouco ou mal
A escolha do imóvel deve considerar localização, estrutura, segurança, valorização futura e o histórico da construtora. Comprar sem uma pesquisa adequada pode significar dores de cabeça no futuro.
Ignorar taxas e custos extras
Além do valor do imóvel, existem outras despesas envolvidas na transação, como ITBI, escritura, registro em cartório, taxas bancárias e possíveis reformas. “É fundamental considerar todos os custos no planejamento financeiro, para não comprometer o orçamento”, explica.
Escolher mal o financiamento
Muitos compradores optam pelo banco com o qual já têm relacionamento, sem avaliar se há condições melhores no mercado. A profissional orienta os clientes a simular o financiamento com os bancos e analisar não apenas as taxas de juros, mas também prazos, seguros e encargos embutidos.
Não se preparar para imprevistos
Problemas de documentação, atrasos na entrega ou mudanças econômicas podem ocorrer. Ter uma reserva financeira e manter a documentação em ordem ajudam a atravessar essas situações sem comprometer o investimento. “Planejamento é a palavra-chave para quem quer comprar com segurança”, finaliza Ana Paula.
Da redação
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