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Combate às alergias respiratórias exige atenção
Especialistas explicam sintomas e como diferenciar alergias de gripes comuns

Combate às alergias respiratórias exige atenção
Sintomas de alergias incluem coceira, espirros, olhos lacrimejantes e tosse. Diferenciar alergias de resfriados é essencial para o tratamento correto. (Foto: Freepik)

Publicado em 24/10/2025

A primavera, conhecida por suas paisagens floridas e temperaturas agradáveis, traz consigo um aumento significativo nos casos de alergias sazonais. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, até 2030, metade da população mundial será impactada por algum tipo de alergia – seja respiratória, alimentar ou de pele. No Brasil, já são 61 milhões de pessoas convivendo com essas condições, e a chegada da primavera intensifica ainda mais os sintomas.

As alergias respiratórias, como a rinite, a asma e a conjuntivite alérgica, tornam-se mais prevalentes nesta estação devido ao aumento da polinização. O pólen, um dos grandes "vilões" do período, é transportado pelo vento para a fecundação das plantas, mas também se deposita nas mucosas de pessoas suscetíveis, desencadeando reações alérgicas.

"Essa é uma época crítica para quem sofre de alergias respiratórias, pois a maior concentração de pólen no ar e o clima seco aumentam os fatores desencadeantes das crises alérgicas As alergias ocorrem em indivíduos predispostos geneticamente, que apresentam reações exageradas ao entrar em contato com alérgenos como o pólen. No Brasil, o pólen de gramíneas é um dos grandes responsáveis pela piora dos sintomas durante a primavera", explica Thaís de Sá Brito, professora do curso de Medicina da UniCesumar.

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Entre os sintomas mais comuns das alergias respiratórias estão obstrução nasal, coriza, coceira no nariz e garganta, espirros, olhos vermelhos e lacrimejantes, além de tosse, chiado no peito e falta de ar em casos de asma. "Uma diferença importante entre alergias e gripes ou resfriados é que, nas alergias, a coceira da garganta é mais frequente que a dor, e os sintomas geralmente aparecem em horários específicos do dia, como pela manhã. Além disso, febre, comum em gripes, não é característica das alergias", destaca Thaís.

Alguns grupos de pessoas estão mais vulneráveis às crises alérgicas durante a primavera. Entre eles, destacam-se aqueles que vivem em áreas com muitas árvores e gramíneas, pessoas que trabalham ao ar livre e indivíduos já diagnosticados com condições alérgicas como rinite e asma. "A substituição da vegetação natural por gramíneas ao longo de rodovias e em outros espaços, somada à poluição e às mudanças climáticas, contribui para o aumento da prevalência e intensidade das alergias sazonais", acrescenta a especialista.

Apesar do quadro desafiador, medidas preventivas simples podem ajudar a minimizar os sintomas alérgicos. "Evitar atividades ao ar livre em dias quentes, secos e com vento, manter janelas fechadas e utilizar ar-condicionado com filtros limpos são ações essenciais", orienta Thaís. Outras dicas úteis incluem o uso de óculos de sol para evitar o contato do pólen com os olhos, a troca de roupas ao chegar da rua e a lavagem frequente de mãos e rosto. Além disso, optar por secar roupas em ambientes internos e evitar cortar grama ou realizar jardinagem podem ajudar a prevenir crises alérgicas.

 

 

 

Da redação

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