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Como começar a suplementar de forma inteligente e segura
Entenda quais são os nutrientes mais importantes em cada fase e como escolher os suplementos certos

Guia estratégico mostra como escolher vitaminas, minerais e proteínas de acordo com a idade e rotina. (Foto: Divulgação)

Publicado em 26/09/2025

A suplementação alimentar deixou de ser um tema restrito a atletas ou a pessoas com dietas muito específicas. Cada vez mais, ela se torna parte da rotina de quem busca saúde, energia e equilíbrio em um cenário em que os excessos e a falta de tempo muitas vezes tornam difícil atender a todas as demandas do corpo. Mas, diante de tantas opções, por onde começar?

A resposta depende de vários fatores, como idade, estilo de vida, alimentação, sono, saúde mental e histórico familiar. Ainda assim, algumas necessidades se repetem ao longo das décadas e ajudam a organizar esse ponto de partida. A nutricionista Fabi Sabatini propõe um olhar mais estratégico: “A suplementação deve ser pensada como um apoio inteligente ao que falta na rotina, e não como uma tentativa de compensar excessos ou erros alimentares. Por isso, é essencial entender quais são as carências mais comuns em cada fase da vida”.

Aos 20 anos: apoio à construção e à disposição

Nessa fase, o corpo ainda está em processo de amadurecimento metabólico e hormonal. A rotina intensa de estudos, início da vida profissional, treinos e sono irregular demanda energia e foco. Suplementos que tragam vitaminas do complexo B, magnésio, proteínas de boa qualidade e antioxidantes podem ajudar a sustentar o ritmo e prevenir deficiências futuras. É também uma boa fase para iniciar a rotina com um multivitamínico completo, especialmente para quem tem dificuldade de manter constância na alimentação.

Aos 30 anos: foco na energia, metabolismo e construção

Na faixa dos 30, a rotina costuma ser acelerada. Trabalho, filhos pequenos, treinos, sono irregular e alimentação por conveniência muitas vezes resultam em uma sobrecarga que não aparece em exames, mas se manifesta no cansaço persistente, na queda de rendimento ou na dificuldade de concentração.

“É muito comum que, nessa fase, as pessoas tenham deficiência ou baixa ingestão de proteínas, colágeno, magnésio e vitaminas do complexo B, nutrientes essenciais para manter o ritmo e prevenir o desgaste precoce”, explica Fabi. Suplementos que combinam proteína completa com colágeno, vitaminas e antioxidantes são boas escolhas iniciais, tanto para quem treina quanto para quem simplesmente precisa recuperar energia e foco.

Aos 40 e 50: atenção à perda muscular, ao intestino e às transições hormonais

Com a chegada dos 40, o corpo passa por uma série de mudanças. Algumas são silenciosas, como a redução da massa muscular e da produção de colágeno. Outras são mais evidentes, como alterações hormonais, digestivas e cognitivas. Nesta fase, manter bons níveis de creatina, colina, magnésio e proteínas de alta qualidade ajuda a preservar funções importantes e prevenir doenças a longo prazo.

“A dificuldade de absorção também começa a pesar. Às vezes a pessoa até come bem, mas não consegue metabolizar tudo que consome. Por isso, a suplementação precisa ser mais estratégica e multifatorial”, afirma a nutricionista. Compostos que combinam creatina, vitaminas e antioxidantes podem contribuir com o desempenho cerebral e a vitalidade celular.

Aos 60+: suporte à longevidade e qualidade de vida

Na maturidade, o foco da suplementação muda. Entra em cena a saúde óssea, a memória, a imunidade e a recuperação muscular. É comum a prescrição de vitamina D, ômega-3, colágeno hidrolisado, creatina e compostos antioxidantes que ajudam a proteger o cérebro e o coração. Suplementos com colágeno de alta absorção associado a ingredientes que apoiam articulações, pele e saúde óssea podem ser grandes aliados.

E na infância? A importância da introdução consciente

Embora cada caso deva ser avaliado por um profissional, a suplementação infantil pode ser indicada em situações de alimentação seletiva, baixa ingestão de nutrientes ou fases de crescimento mais intensas. Produtos voltados ao público infantil, como multivitamínicos com dosagens adequadas e alimentos funcionais com proteína e ingredientes naturais, podem complementar a rotina de forma equilibrada.

Atividade física sem suplementos funciona?

Mais importante do que seguir modismos ou copiar a rotina de alguém é entender o que faz sentido para cada corpo. Na dúvida, é possível contar com ferramentas que ajudam a refletir sobre os sinais do dia a dia. Alguns sites oferecem testes gratuitos que ajudam a identificar as necessidades prioritárias de acordo com o estilo de vida e podem ser um bom começo para quem deseja construir uma rotina mais saudável com apoio de suplementos.

“Não existe suplemento milagroso. O que existe é consistência, informação e escolhas que fazem sentido dentro da realidade de cada um”, finaliza Fabi.

 

 

 

Da redação

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