Entenda a força das vacinas contra doenças mortais
Vacinar-se é um ato inteligente e essencial para a saúde individual e coletiva

Manter o calendário vacinal atualizado é um dos principais atos de prevenção à saúde individual e coletiva. Ainda que algumas doenças pareçam distantes do nosso cotidiano, elas só permanecem controladas devido à ampla cobertura vacinal. Nesse contexto, entender como as vacinas funcionam e por que não devemos esperar adoecer para agir é essencial para evitar a desinformação e reforçar a confiança na imunização.
A enfermeira especialista em vacinação, Elisa Lino, explica que as vacinas funcionam como um "treinamento" para o sistema imunológico, pois contém fragmentos inativos ou enfraquecidos de vírus ou bactérias que causam determinadas doenças. “Ao serem aplicadas, os imunizantes ensinam o corpo a reconhecer e combater possíveis agentes de forma eficaz e segura, sem causar a doença em si. Assim, quando o organismo entra em contato com o agente real no futuro, já está preparado para reagir rapidamente. Na prática, a vacina estimula o sistema imunológico a produzir anticorpos específicos sem que a pessoa precise passar pela doença e correr riscos. É uma forma inteligente e segura de criar proteção duradoura”, afirma.
Além da proteção individual, a vacinação contribui para a chamada imunidade coletiva, já que quando a maioria da população está imunizada, o vírus ou bactéria encontra menos hospedeiros disponíveis para se multiplicar, o que reduz sua circulação e protege quem não pode se vacinar por motivos médicos, como imunossuprimidos e bebês muito pequenos. “Vacinar-se não é apenas um cuidado consigo mesmo, mas também um ato de responsabilidade social. É assim que conseguimos erradicar doenças como a varíola e manter outras, como o sarampo e a poliomielite, sob controle”, destaca Elisa.
A importância do calendário vacinal
Manter o calendário vacinal atualizado é fundamental para garantir uma proteção contínua ao longo da vida, principalmente porque muitas vacinas exigem mais de uma dose para manter a eficácia ao longo do tempo. Isso acontece porque, em alguns casos, a memória imunológica pode enfraquecer e a produção de anticorpos diminui, deixando o organismo vulnerável novamente. “É comum pensarmos que as vacinas são apenas para crianças, mas essa visão está ultrapassada. Hoje sabemos que adolescentes, adultos e idosos também têm esquemas vacinais próprios que precisam ser seguidos. Há vacinas específicas para cada faixa etária e condições de saúde”, explica a especialista.
Além disso, o calendário vacinal é constantemente atualizado pelas autoridades de saúde, acompanhando o surgimento de novas vacinas, o comportamento de surtos e a evolução das doenças. Isso reforça a importância de buscar orientação regular junto a profissionais de saúde, que podem avaliar a situação vacinal de cada pessoa e indicar as doses necessárias. “Estamos observando o retorno de doenças que estavam sob controle, como o sarampo, justamente porque muitas pessoas deixaram de se vacinar. Isso cria brechas para que vírus e bactérias voltem a circular com força. A recomendação é clara: todos devem consultar sua caderneta de vacinação, comparecer a uma unidade de saúde e garantir que as doses estejam em dia. Essa atitude simples pode evitar complicações sérias, internações e até mortes”, finaliza Elisa.
Da redação
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