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Produção industrial do Estado em alta, de acordo com IBGE

Foto: Julio Cavalheiro/Secom

Publicado em 08/07/2021

A produção industrial de Santa Catarina teve uma alta de 26,7% entre janeiro e maio deste ano, e foi o segundo melhor resultado do Brasil. O crescimento nesse período foi de mais que o dobro da média nacional, de 13,1%, e inferior apenas ao do Amazonas, que atingiu 27,1%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgados nesta quinta-feira, 8, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na avaliação do governador de Santa Catarina, Carlos Moisés, os dados mostram a confiança do setor produtivo catarinense. "Existe uma percepção de que é seguro investir aqui. Temos políticas tributárias atrativas, a melhor segurança pública do Brasil e estamos investindo muito na nossa infraestrutura. Os números apontam claramente que Santa Catarina está no caminho certo", afirma o governador.

Os principais destaques no acumulado do ano foram a metalurgia (crescimento de 74,4%), máquinas e equipamentos (65%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (51,7%).

No acumulado dos últimos 12 meses, Santa Catarina também se destacou, com expansão de 12% da sua produção industrial. O desempenho também é muito superior ao da média nacional, que foi de 4%. 

Para o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Luciano Buligon, o destaque é decorrente de ações em várias frentes. "Santa Catarina mantém seu destaque no cenário nacional. O que mostra a força da indústria catarinense, resultado de um trabalho em conjunto com as entidades e uma gestão focada em ações para manutenção do emprego e também da saúde das pessoas", explica.

Números positivos para a economia de SC 

Além da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) o bom desempenho da economia catarinense é respaldado por outros dados. 

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), também do IBGE, Santa Catarina tem a menor taxa de desemprego do país, de 6,2% no primeiro trimestre de 2021, menos que a metade da nacional, que é de 14,7%.

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, aponta que foram criados 111,4 mil postos de trabalho formais nos cinco primeiros meses deste ano.

Da redação