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Todo o charme das plantas preservadas
Elas são uma ótima alternativa para conviver com a expressão e o bem-estar da natureza no décor de interiores

Própria para ambientes internos, as plantas preservadas podem ser cultivadas em jardins verticais, vasos, canteiros e cachepots, de acordo com a arquiteta e paisagista Priscila Tressino | Projeto de PB Arquitetura (Foto: Photons Fotografia | Henrique Ribeiro) **Clique para ampliar

Publicado em 01/02/2023

Amplamente utilizadas em projetos residenciais, corporativos e comerciais, as plantas preservadas estão ganhando cada vez mais as residências brasileiras, principalmente devido à aparência natural, alta durabilidade e baixa necessidade de manutenção. Mas você sabe como são essas plantas ou como utilizá-las nos ambientes? Para clarear as questões, os profissionais Priscila e Bernardo Tressino, sócios à frente do escritório PB Arquitetura, reuniram informações sobre essa nova tendência que promete mais beleza e conexão com a natureza.

O que são?

O arquiteto Bernardo Tressino explica que as plantas preservadas são espécies naturais que passaram por uma técnica de conservação que mantém a integridade e as características, de forma a se manter folhagem e textura – traço que as diferencia das plantas artificiais, produzidas em materiais sintéticos, como plásticos e silicone, além da aparência nada verdadeira. É um tipo de procedimento que pode ser realizado desde arranjo de flores, folhagens e até árvores.

Com o emprego da alta tecnologia para desidratar as plantas, em seguida são adicionados alguns produtos químicos que fazem perdurar sua consistência e tingimento para manter a cor. “É como se parássemos essa planta no tempo”, diz ele. E embora não precise de tantos cuidados como as naturais, reparos pontuais são importantes para a conservação em um período que pode ser de 5 a 10 anos.

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“Quando falamos de reparos, é bom lembrar que são apenas se e quando necessários, pois dispensam a limpeza convencional. Hoje em dia encontramos variedades até à prova de poeira, mas recomendamos sempre retirar o excesso, pelo menos duas vezes no ano, com um espanador”, adiciona.

Queridinhas da casa

A parede verde de espécies preservadas trouxe um mix de vida, frescor e leveza para a sala de jantar integrada à cozinha | Projeto de PB Arquitetura (Foto: Photons Fotografia | Henrique Ribeiro)


Funcionais e versáteis, a utilização de plantas e flores para decorar projetos de interiores – prática também chamada de plantscaping –, é uma tendência com potencial de ganhar espaço em todos os estilos como recurso de paisagismo, revela a arquiteta Priscila Tressino, pois resulta na valorização máxima dos ambientes e remete à naturalidade no estar. “Ao contrário das naturais, é recomendado que as plantas preservadas não recebam umidade, como o vapor de áreas como banheiros, chuva e incidência solar. Tudo isso por causa do tratamento dado às plantas preservadas”, ressalta.

Dentre os principais benefícios dessas queridinhas, estão:

- A dispensa da rega, poda, adubação e exposição solar;

- Baixa manutenção;

- Livre de insetos indesejados;

- Alta durabilidade;

- Feito sob medida;

- Absorção de ruídos excessivos.
 

Compondo os projetos

Versátil, o jardim vertical é sempre muito bem-vindo dentro de qualquer estilo decorativo | Projeto de PB Arquitetura (Foto: Photons Fotografia | Henrique Ribeiro)


Como dito anteriormente, é uma proposta que pode compor todos os ambientes, principalmente, salas de estar, jantar, terraço, hall de entrada, lavabo ou banheiro sem ducha, recepção, salas de espera ou atendimento. E, se ainda restam dúvidas de como escolher as espécies e composições de arranjos, a arquiteta e paisagista recomenda:

- Para vasos: espécies de folhagens e flores desidratadas, como: folhas de palmeira, ramos de trigo, folhas de eucalipto, junco, capim dos pampas, pinha, ramos de algodão, hortênsias, rosas, margaridas e lavanda;

- Para cachepots: buxinho, palmeiras variadas, cica, podocarpo, jabuticabeira, dracena, bambu, cerejeira;

- Para jardim vertical: avenca, samambaias, renda portuguesa, lambari, aspargo, chifre de veado, monstera, bromélia.

“É sempre bom ter em mente que a coloração predominantemente verde, somada às flores, gera uma atmosfera alegre, despojada e convidativa. Esse visual, de certa forma, cria uma espécie de estampa que dispensa a aplicação de revestimentos, papel de parede ou quadros. Em propostas mais extravagantes, podemos lançar mão da identidade visual, tirando proveito do próprio destaque do jardim vertical, e assim aplicar frases, neon, até a logomarca da empresa sobre ele. Imagine um bar, restaurante, salão de beleza, onde todos querem tirar “aquela” foto instagramável? Fica lindo!”, finaliza Priscila.

Da redação

 

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