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Valorize espaços e objetos com o uso de luzes corretas

Estante que recebeu fitas de led para compor a decoração. Entre os segredos está o uso de espelhos no fundo de alguns nichos, além de pequenas canaletas feitas de marcenaria para esconder o led e criar o efeito de luz indireta. Projeto da arquiteta Luciana Ballio (Foto: Emerson Rodrigues)

Publicado em 09/02/2021

Decorar a casa é uma verdadeira arte, que requer muito carinho e criatividade! Seja para valorizar um cantinho especial, uma estante repleta de memórias ou um espaço com quadros e objetos, a iluminação pode contribuir muito para o resultado final. Confira agora algumas dicas da Yamamura e de profissionais da área sobre o assunto!

“O segredo de uma boa iluminação decorativa é ter o jogo de luz e sombra, para criar um efeito cênico e valorizar os itens.  Na estante de nichos de meu projeto, o equilíbrio de luminosidade ajudou a realçar os elementos”, comenta o arquiteto Bruno Moraes.

 

Fitas de led iluminam as prateleiras da estante e valorizam os objetos decorativos no projeto do escritório Bruno Moraes Arquitetura (Fotos: Luis Gomes)

Uma luminária para cada efeito

Para começar, é necessário ficar atento ao local escolhido e ao efeito que se quer obter. Cada tipo de decoração requer uma luminária diferente para conquistar a atmosfera desejada. Veja alguns exemplos:

Estantes e Nichos

No caso das estantes, os perfis ou fitas de LED são ótimas soluções que dão leveza e visibilidade para os nichos, ressaltando não apenas os objetos decorativos como também o próprio mobiliário projetado. Entre as alternativas adotadas pelos profissionais está a colocação das luzes no fundo dos nichos ou embutida na marcenaria, criando focos indiretos em que a luminosidade é rebatida e depois se espalha pelo ambiente.

“A iluminação tem a capacidade de engrandecer a marcenaria. Uma estante ou nicho simples pode se destacar por meio de uma iluminação embutida ou uma fita de led”, diz a arquiteta Isabella Nalon.

Piso

Para iluminar de forma pontual um objeto escultural de piso no hall ou na sala de estar (efeito similar ao de um museu), vale recorrer aos pequenos plafons ou trilhos com spots AR-70 (para pés-direitos até 3 m) ou AR-111 (para pés-direitos acima de 3 m). Eles são excelentes opções que trazem um aspecto cenográfico para os espaços.

Aparador

No entanto, se o objeto decorativo estiver em cima de um aparador, por exemplo, uma boa ideia é trazer plafons com lâmpadas de LED mini dicroicas ou pendentes elegantes para dar destaque.

Pendentes com foco direto também são bem-vindos para destacar alguns elementos decorativos, como nesta sala de estar. Projeto da arquiteta Isabella Nalon e da designer Sula Miranda (Foto: Emerson Rodrigues)

Paredes

Para a iluminação de paredes, decoradas com quadros ou revestimentos bem desenhados, a sugestão são os pequenos plafons ou trilhos com spots AR-70 (para pés-direitos até 3m) ou AR-111 (para pés-direitos acima de 3m). Já para quem busca uma ideia inusitada, é possível usar luminárias assimétricas, que direcionem a iluminação de forma fixa para uma direção.

Atenção: No caso da iluminação de quadros decorativos ou fotografias, que são mais delicados, a principal recomendação é procurar um profissional especializado para evitar qualquer tipo de erro, pois tudo pode variar de acordo com os materiais utilizados.

Em geral, é preciso ter cuidado na hora de colocá-los em um lugar que tenha muita incidência de iluminação solar e de fontes de luzes artificiais que emitam muito calor (como a incandescente e a fluorescente), pois são prejudiciais. Nesse ponto, a tecnologia LED pode ser uma grande aliada, juntamente com a dimerização da luz, aumentando ou diminuindo a sua intensidade conforme o uso. Por fim, não deixe de consultar um especialista!

Trilhos com spots de luz ajudam a valorizar a decoração desta sala de estar. Projeto do escritório Altera Arquitetura (Foto: Henrique Ribeiro)

Temperatura de Cor e IRC

Para quem precisa de um tipo de luz que não valorize nenhum tom específico da obra de arte ou do cantinho de décor escolhido, a indicação é pelo uso da temperatura de cor branco neutro (4000K). Já quem deseja um ambiente mais aconchegante e intimista, a temperatura de cor mais indicada é aquela voltada ao branco quente (3000K), porém não tão amarelada, para que a tonalidade da lâmpada não valorize demais somente um tom específico.

Além disso, fique atento na escolha de luminárias com um alto Índice de Reprodução de Cor (IRC) para que os objetos iluminados por elas não sofram variação de tons, nem percam sua autenticidade. Quanto mais próximo de 100, mais fiel a cor será representada. Porém, os produtos com IRC acima de 80 já têm uma ótima qualidade.

Fonte: Yamamura

Da redação

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