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Capital recebe reconhecimento oficial que delimita área geográfica das ostras
O selo reconhece a qualidade e diferenciação do cultivo na região, que é a maior produtora do país

A partir de uma série de estudos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) ficou comprovada a diferenciação genética das populações de ostras cultivadas nas Baías Sul e Norte (Foto: Cristiano Andujar/PMF) **Clique na imagem para ampliar

Publicado em 21/06/2022

Cidades da região da Grande Florianópolis receberam nessa segunda-feira, 20, o reconhecimento oficial da área geográfica do cultivo das Ostras de Floripa. O documento contribui para o pedido de registro do selo de Indicação Geográfica desse molusco na região.

A partir de uma série de estudos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) ficou comprovada a diferenciação genética das populações de ostras cultivadas nas Baías Sul e Norte da Ilha de Santa Catarina, em razão de uma complexa conjunção entre fatores ambientais e técnicas de cultivo, ao longo de mais de 30 anos.

O processo de pedido de Indicação Geográfica (IG) está em fase final, faltando apenas a solicitação do registro ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), que ocorrerá durante a Fenaostra deste ano, em outubro. A conquista do selo destaca que as Ostras de Floripa produzidas nessa região delimitada são diferenciadas de outras cultivadas no país e no restante do mundo.

A região da Grande Florianópolis é a maior produtora de ostras do Brasil, representando mais de 90% do abastecimento nacional. Florianópolis detém o título de Cidade Criativa UNESCO da Gastronomia desde 2014, e possui rotas e vias gastronômicas em diversas regiões da cidade, e algumas delas têm as Ostras de Floripa como principal atrativo. 

O registro deste selo ainda impactará de forma positiva na economia e cultura gastronômica da Capital, que já tem o reconhecimento popular da qualidade do produto, mas que terá também essa comprovação oficial. 

“A título de comparação, o selo da IG Ostras de Floripa, a exemplo do vinho Champagne, que também possui registro de IG e que portanto, só pode ser produzido na região do mesmo nome, atrai um fluxo considerável de turistas para conhecer a região e provar a bebida, gerando importante divisas para o território", destaca o secretário de Turismo, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico, Juliano Richter Pires.

Da redação

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