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Amanda Lima, uma mulher de fatos e histórias

O tempo em família é essencial para Amanda desempenhar o papel que lhe demanda mais energia, mas que lhe oferece recompensas únicas: o de ser mãe (Fotos: acervo pessoal) **Clique para ampliar

Publicado em 13/05/2023

A profissão de dentista oferece para Amanda Lima muito mais do que pacientes. No consultório ela faz amigos e escuta histórias inspiradoras - e muitas vezes inusitadas -, algumas delas compartilhadas quinzenalmente aqui no portal Imagem da Ilha. Amandinha, como é carinhosamente conhecida, é uma de nossas colunistas e contribui por aqui com seus textos leves e cheios de vida (real). E ela segue sua rotina desempenhando também outros papeis: como mãe de dois meninos, esposa, empresária, incentivadora da literatura e, recentemente, à frente de um projeto voltado para as mães.

O que te motiva na tua profissão?

Amo o que faço. Poder devolver saúde para o paciente, fazê-lo recuperar autoestima através do sorriso, me motiva diariamente.

Você é uma mulher bastante conhecida aqui na cidade pelo teu profissionalismo e também pelo teu carisma. Como você mantém o bom humor dentro do consultório, em um dia corrido?

Não é fácil. Cada paciente que entra é um ser humano complexo, com problemas, desafios e, muitas vezes, com dificuldades para estar no dentista (trauma, medo). E, se o ser humano acordar, pensar nos seus problemas e sair descontando em todo mundo… não vai dar certo, né? (risos).  Então, precisamos “resetar”, entender que cada paciente é um universo. Ele não está ali para ouvir meus problemas ou lidar com meu humor. Então tento ser leve, acolher a queixa, esclarecer dúvidas, mas deixar claro pra ele que sempre há a possibilidade de melhorar o sorriso e sua situação bucal (tem paciente que chega dizendo que seu caso é o pior e eu sempre consigo mudar essa ideia pregressa).


Amanda Lima

 

As redes sociais se tornaram um instrumento essencial na divulgação de serviços, inclusive na área da saúde. Você é bastante ativa no Instagram, onde você posta momentos inusitados da tua vida pessoal e também do trabalho, aproximando-se das pessoas que te seguem e interagem contigo. De que forma as redes sociais afetam a tua vida?

Eu sempre digo que, se o Instagram não me trouxesse pacientes, eu somente iria postar comida, céu, e meus filhos. Ou coisas aleatórias, como ter um perfil de banheiros pelo mundo (risos). Mas, como bastante gente tira dúvidas por ali, agenda consulta, me mantenho ativa. E tento diversificar, pois se eu falar só de boca e dentes ninguém mais vai me seguir, né?

Sabemos que conciliar os inúmeros papéis que a mulher desempenha em seu dia a dia é, por si só, uma tarefa desafiadora. Ser profissional, mãe, esposa, que precisa cuidar da saúde e estar bonita para se sentir bem. Dos papéis que você desempenha, qual te exige mais energia?

Energia? Acho que ser mãe. E, ao mesmo tempo em que eu adoro trabalhar, sair e deixar o pequeno em casa sempre corta o meu coração. Acho que ser mãe, criar programações, estar presente, conectar de verdade com a criança, demanda energia de qualquer mãe. É recompensador, com certeza, mas precisamos de um energético de vez em quando. Eu não tomo café, então um energético de vez em quando me dá essa energia para retomar o “gás” e agir.

Recentemente, você lançou um projeto voltado para as mães, a fim de unir forças e compartilhar experiências. 

O Real cool Moms nasceu agora, junto com minha sócia do coworking. Fizemos um evento gratuito, com intuito de debater um tema e de chamar mulheres para termos uma comunidade com canal aberto para falar o que quisermos, sem romancear a maternidade. Para podermos desabafar, sem filtros. Ainda virá coisa boa por aí.

Você é dedicada à literatura, fundou um Clube do Livro. Essa paixão pelos livros é antiga? Quais são os teus gêneros preferidos? De que forma os livros integram a tua rotina e também dos teus filhos? Qual é a importância de incluir a prática da leitura na vida das crianças?

Nem vamos falar de livros senão a entrevista não termina! (risos). Eu adoro biografias, romances. Não leio autoajuda e nenhum livro que comece com números, como: 7 dicas ..., 8 passos..., 3 métodos para atingir tal coisa (risos). Com meu filho que tem 7 anos, leio historinhas à noite. É uma tradição. Agora ele começou a ler, então intercalamos a leitura. É gostoso demais. Com o meu filho mais novo, eu comecei de leve e, por enquanto, ele está com dentinhos nascendo, então está mais interessado em comer o livro do que ouvir a historinha (ele literalmente coloca o livro na boca). Ler é se permitir viajar para outras épocas, lugares, histórias. É mudar a roupa da alma, assim como viajar. Mesmo um livro ruim deixa algo que marca em quem leu. Um livro bom então… transforma. Impulsiona, motiva.

Crescemos cheios de sonhos, que, muitas vezes se realizam ou são trocados por outros no meio da trajetória. Você tem algum (s) sonho (s) da época de criança que realizou quando adulta? Falta realizar algum?

Claro. Canceriana sonhadora. Ainda tenho bastante. Uns relacionados ao tempo: ver meus filhos crescerem e vê-los felizes, com suas vidas. Outros relacionados à geografia: conhecer lugares que ainda não fui. Outros sobre odontologia: cursos que ainda não fiz. E assim vai. Acho que sonhar é um combustível. Quando você achar que já atingiu todos (não é meu caso), vale criar novos sonhos. E seguir em busca deles.


Por Gabriela Morateli dos Santos

 

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