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Quem são e como vivem as mulheres de SC?

Quem são e como vivem as mulheres de SC?
Com apoio da Fapesc, a pesquisa foi idealizada pela vice-governadora Marilisa Boehm e pela Secretaria da Mulher. O trabalho das seis pesquisadoras vai analisar temas como renda, raça, escolaridade e condições de vida das mulheres em SC. (Foto: Richard Casas / GVG)

Publicado em 17/07/2025

A partir de 1º de agosto, um trabalho inédito será iniciado em Santa Catarina com o objetivo de diagnosticar a realidade das mulheres que vivem no estado. A ação é parte do Plano Estadual de Políticas Públicas para as Mulheres, idealizado pela vice-governadora Marilisa Boehm em parceria com a Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família. O levantamento será realizado por seis pesquisadoras selecionadas por meio de edital público da Fapesc (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de SC).

Com previsão de durar um ano, o estudo vai mapear o perfil das mulheres catarinenses — incluindo faixa etária, escolaridade, renda, composição familiar, raça, etnia, orientação sexual, e condições de trabalho. O levantamento também se debruçará sobre grupos mais vulneráveis, como mulheres com deficiência e em situação de rua. A meta é identificar os desafios reais enfrentados pelas mulheres em todas as regiões do estado e, a partir disso, orientar políticas públicas mais eficazes e regionalizadas.

Segundo a secretária de Assistência Social, Mulher e Família, Adeliana Dal Pont, com o fim do processo de seleção, o projeto entra em sua fase mais estratégica. “Com o diagnóstico completo, teremos uma base sólida para definir ações que realmente façam a diferença na vida das catarinenses”, afirmou.

O edital que selecionou as profissionais recebeu 62 inscrições. Após o prazo de recursos, encerrado em 24 de junho, a lista final foi publicada seis dias depois. As seis pesquisadoras escolhidas são de Florianópolis, São José, Brusque e Santo Ângelo (RS). Entre elas, duas têm mestrado e quatro possuem doutorado.

A proposta, que começou a ser desenhada em setembro do ano passado, envolveu uma série de reuniões para definição dos critérios do edital e da metodologia do trabalho. “Não se pode propor soluções eficazes sem conhecer a fundo os problemas. O diagnóstico é o primeiro passo para garantir que as políticas públicas atendam às necessidades reais das mulheres catarinenses”, destacou a vice-governadora Marilisa Boehm, que reforçou o compromisso assumido com o governador Jorginho Mello de promover ações concretas em prol das mulheres no estado.

 

 

 

Da redação

Fonte: RCN

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