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Santa Catarina reforça sua relevância no cenário de inovação ao figurar com quatro cidades no Global Startup Ecosystem Index 2025, levantamento da StartupBlink que conta com a colaboração de empresas como Siemens, Crunchbase e Semrush, além do apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Assim como São Paulo, o estado coloca duas cidades entre as dez primeiras do Brasil: Florianópolis e Joinville. Segundo o estudo, o Brasil permanece estável na 27ª colocação global – a mesma posição de 2024 – mas apresenta um crescimento robusto superior a 21% no índice. O número de cidades brasileiras no top 1.000 mundial também subiu, passando de 25 para 28, com mais de 60% dessas cidades melhorando suas posições.

Florianópolis, conhecida como a Capital Nacional das Startups, avançou cinco colocações e agora ocupa o 278º lugar no mundo e a 6ª posição nacional. Já Joinville conquistou um salto de 108 posições, alcançando a 423ª colocação global e subindo para a 9ª no Brasil, superando Recife (PE) e Salvador (BA).

Além delas, o ranking inclui mais duas cidades catarinenses: Blumenau, que aparece na 612ª posição, e Rio do Sul, que estreia no índice ocupando a 734ª colocação.

“O desempenho das cidades catarinenses no ranking demonstra a solidez e a crescente projeção internacional do ecossistema tecnológico do estado. Isso também destaca a diversificação das startups catarinenses, que antes se concentravam no B2B, mas hoje abrangem áreas como fintech, SaaS, agtech, edutech e muito mais. Esses resultados refletem o investimento contínuo em inovação e tecnologia desde os anos 1980, aliados ao potencial industrial catarinense e à colaboração efetiva entre empresas, associações e o poder público”, analisa Diego Ramos, presidente da ACATE (Associação Catarinense de Tecnologia).

Fintechs dominam no cenário nacional
No contexto brasileiro, o levantamento aponta que o setor de fintechs é o mais sólido e competitivo, posicionando o Brasil como o 17º maior do mundo e líder absoluto na América Latina. O país se consolida como principal polo regional para startups, impulsionado por um mercado interno de grande escala, pelo surgimento de unicórnios como iFood, QuintoAndar, EBANX e Nubank, além da participação ativa de grandes empresas, aceleradoras, políticas públicas e iniciativas regionais de fomento.

A metodologia do Global Startup Ecosystem Index avalia os ecossistemas de startups a partir de três grandes dimensões: volume (número de empresas e faturamento), qualidade (impacto e sucesso das startups) e ambiente de negócios (condições locais de apoio e suporte a empreendedores). A análise abrange 118 países e 1.473 cidades ao redor do mundo.

Da redação

Fonte: RCN

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