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Ao encerrar a cerimônia de lançamento do Tera na Oca, no Parque do Ibirapuera, o CEO e presidente da Volkswagen do Brasil, Ciro Possobom, disse que a grande missão do novo SUV da marca é ser líder de vendas no mercado brasileiro.

Em sua apresentação no final da manhã de domingo, 25, deixou claro que a meta é repetir o sucesso de ícones como o Fusca e Gol, que tiveram, respectivamente, mais de 3 milhões de 7 milhões de unidades vendidas no mercado brasileiro, conforme ilustração mostrada no palco do evento.

Períodos em que a marca não só tinha o modelo mais emplacado no País, como também chegou a liderar como marca em vários momentos.

Questionado sobre a possiblidade de voltar a ocupar o topo o ranking de marcas a partir do início de vendas do Tera no próximo mês, Possobom respondeu: “Ambição é ambição, temos sim essa ambição (a de voltar à liberança)”.

Sem revelar índices, informou que com o novo SUV produzido em Taubaté, no interior paulista, a Volkswagen quer ficar cada vez mais próxima da líder Fiat, crescendo acima da média do setor – estimada em 5% em 2025.

Deixou claro, assim, que o veículo considerado como o principal lançamento da marca na década vem para somar. Admitiu que o Polo poderá ter vendas afetadas, mas nada que impeça um crescimento mais substancial da marca:

“No caso do nosso hatch, que é lider no segmento de automóveis atualmente, vamos reposicionar o modelo e mexer nas versões. O Tera, contudo, tem por objetivo elevar nossa produção”.

A chegada dos primeiros Volkswagen híbridos flex no mercado brasileiro ainda não tem data revelada, embora seja de conhecimento público o desenvolvimento da tecnologia no centro de P&D na fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista.

A montadora mantém suspense sobre tais lançamentos, mas ao ser questionado sobre a incorporação da tecnologia no novo SUV compacto da marca Possobom foi taxativo em dizer que toda a linha vai ter híbrido no futuro.

Desenvolvido 100% no Brasil, o Tera será exportado a partir do segundo semestre deste ano e será produzido na África do Sul em 2027. Sua produção envolveu a contratação de 260 novos funcionários e vai gerar compras da ordem de R$ 3,2 bilhões este ano de 241 fornecedores, dos quais 230 brasileiros.

Possobom também voltou a falar da chegada das marcas chineses, dizendo ser a favor da concorrência desde que todos participem do mesmo jogo, ou seja, invistam em produção local: “Nosso trabalho é localizar, é garantir excelência no atendimento. Temos tradição no mercado brasileiro e, por isso, não tememos a concorrência”.

Da redação

Fonte: AutoIndústria

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