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UTIs lotadas acendem alerta na Grande Florianópolis

O aumento expressivo de casos graves de gripe, especialmente por influenza, já lota sete dos 11 hospitais da região.(Foto: Divulgação Ascom/SES)

Publicado em 10/06/2025

A rede hospitalar da Grande Florianópolis enfrentou uma situação crítica na segunda-feira (9), com 95,3% dos leitos de UTI do SUS ocupados, conforme dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES). O colapso iminente acontece em meio ao avanço expressivo da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), impulsionada principalmente por infecções por influenza.

Dos 233 leitos disponíveis na região, 222 já estão ocupados. Sete dos 11 hospitais que atendem pacientes com necessidade de terapia intensiva estão com lotação total. A maior parte das vagas remanescentes — apenas 11 — está concentrada no Hospital Regional de Biguaçu Helmulth Nass, com sete leitos ainda livres.

A situação não é diferente no Litoral Norte catarinense: Itajaí, Balneário Camboriú, Navegantes, Camboriú e Penha já atingiram 100% de ocupação nas UTIs.

Segundo o boletim mais recente da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), publicado no dia 3 de junho, Santa Catarina já soma 962 casos de SRAG por influenza em 2025, com 95 mortes confirmadas. A pressão sobre o sistema de saúde levou o governo estadual a emitir um alerta e a reforçar a necessidade de medidas preventivas, sobretudo a vacinação.

Apesar da ampliação da campanha vacinal iniciada em 10 de maio, apenas 40,57% da população dos grupos prioritários se vacinou até agora. Crianças, idosos e gestantes são os mais vulneráveis e, por isso, seguem como o público-alvo da mobilização.

UTIs da Grande Florianópolis — situação atualizada (9/6)

Florianópolis

Hospital Florianópolis: 2 leitos disponíveis

Hospital Infantil Joana de Gusmão: 1 leito

HU, Cepon, Hospital Celso Ramos, Nereu Ramos, IEP, Maternidade Carmela Dutra: 0 leitos

São José

Hospital Regional São José: 1 leito

Instituto de Cardiologia: 0 leitos

Biguaçu

Hospital Regional de Biguaçu: 7 leitos

Prevenção segue essencial

A SES reforça que a vacina contra a gripe continua sendo a melhor forma de evitar agravamentos e hospitalizações por influenza. Além disso, orienta a adoção de medidas preventivas no dia a dia:

-Higienizar as mãos com frequência

-Usar máscara ao apresentar sintomas respiratórios

-Evitar ambientes fechados e aglomerações

-Cobrir nariz e boca ao tossir ou espirrar

-Evitar contato com olhos, boca e nariz sem higienização prévia

-Limpar com álcool superfícies tocadas com frequência

-Não compartilhar itens de uso pessoal, como talheres e copos

A população também deve estar atenta aos primeiros sinais de infecção, como febre, dor de garganta, tosse, dores musculares ou nas articulações. O ideal é procurar uma unidade de saúde assim que os sintomas aparecerem, antes que o quadro evolua para algo mais grave.

 

 

 

Da redação

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