Varejo de SC cresce e desafia crise

Santa Catarina vem se consolidando como um dos motores da economia brasileira. De janeiro a maio de 2025, o volume de vendas no comércio varejista do estado cresceu 7% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados divulgados nesta terça-feira (8) pelo IBGE. O índice catarinense é o segundo melhor desempenho do país, superando com folga a média nacional de 2,2%.

A força do consumo das famílias é apontada como o principal vetor desse crescimento. Setores como artigos de uso pessoal e doméstico (15,5%), hipermercados e supermercados (8,1%) e vestuário (7,2%) lideraram a alta. Outros segmentos também apresentaram desempenho positivo, como farmácias, perfumarias e cosméticos (6,2%), combustíveis (4,1%) e móveis e eletrodomésticos (3,9%).

Além do bom resultado no varejo tradicional, o comércio varejista ampliado — que inclui vendas de veículos, motos, peças e materiais de construção — também teve desempenho favorável. Nesse grupo, o destaque ficou com o setor da construção civil, que impulsionou um crescimento de 8,8% nas vendas de materiais. Já o comércio de veículos cresceu 3,6%. Apenas as vendas por atacado apresentaram queda, com recuo de 2,1%.

O governador Jorginho Mello atribuiu o resultado à sólida geração de empregos no estado. Com taxa de desemprego em torno de 3%, a menor do país, Santa Catarina vem ampliando oportunidades de trabalho e renda. “Com mais gente empregada, o catarinense consome mais, e isso movimenta o comércio e fortalece nossa economia”, declarou.

Segundo o secretário de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck, o bom desempenho também reflete a diversidade econômica do estado. “Santa Catarina é uma economia forte, com setores variados e um mercado de trabalho aquecido. Isso garante poder de compra ao trabalhador e contribui diretamente para os bons resultados do comércio”, avaliou.

Entre os estados brasileiros, Santa Catarina ficou atrás apenas do Amapá (9%) no ranking de crescimento do varejo. O desempenho catarinense superou os dos vizinhos Rio Grande do Sul (5,6%) e Paraná (2,2%), além de estados como Espírito Santo (4,8%), Minas Gerais (1,9%), São Paulo (1,8%) e Rio de Janeiro, que teve queda de 1,9%.

Com indicadores que superam a média nacional e reforçam sua capacidade de crescimento, Santa Catarina reafirma seu protagonismo no cenário econômico brasileiro.

Da redação

Fonte: Secom

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