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Desde 2024, motoristas brasileiros vêm sendo alvo de uma fraude cada vez mais comum: o golpe da CNH. Diante do aumento nos casos, os Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans) de diversos estados emitiram um comunicado de alerta à população para evitar que mais pessoas caiam na armadilha.

O golpe consiste no envio de mensagens falsas por SMS, WhatsApp ou e-mail, em que criminosos se passam pelo Detran. Nessas mensagens, os golpistas informam que a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do motorista está prestes a ser suspensa ou cassada, ou ainda que há uma infração pendente com pagamento imediato. Para isso, solicitam que o usuário clique em um link — que leva a páginas fraudulentas, muitas vezes com endereços que imitam o portal gov.br.

Há ainda mensagens pedindo dados pessoais com a justificativa de completar um suposto cadastro incompleto. Segundo informações da Agência Brasil, essa prática já atingiu condutores em vários estados, como Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul.

Os Detrans reforçam que não realizam contato direto com os motoristas por mensagens, e-mails ou ligações telefônicas para tratar de suspensões, cassações ou cobranças. Todo tipo de comunicação oficial é feita de forma institucional, por meio de correspondência com identificação dos Correios, publicações no Diário Oficial do Estado, ou via SNE (Sistema de Notificação Eletrônica) — canal que só é usado por quem optou previamente por esse tipo de aviso.

O que fazer se receber mensagens suspeitas?

A orientação é simples: não clique em links desconhecidos ou suspeitos, mesmo que pareçam oficiais. Em caso de dúvida, o motorista deve acessar diretamente o site do Detran do seu estado, sempre conferindo se o endereço eletrônico termina com “.gov.br”, ou procurar uma unidade física do Detran para esclarecimentos.

Outra forma segura de consulta é por meio do aplicativo Carteira Digital de Trânsito, disponível gratuitamente.

Fique atento e evite cair no golpe

A principal medida preventiva é a atenção ao conteúdo e à origem das mensagens recebidas. O diretor-presidente do Detran do Paraná, Adriano Furtado, reforça:

“O Detran não solicita pagamentos por aplicativos de mensagens nem envia links de cobrança.”

Da redação

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