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SC debate novos caminhos no combate ao AVC

SC debate novos caminhos no combate ao AVC
Especialistas brasileiros e estrangeiros debatem avanços no atendimento emergencial e estratégias de prevenção do AVC. (Foto: SES)

Publicado em 29/10/2025

O acidente vascular cerebral (AVC) continua entre as maiores preocupações da saúde pública brasileira. Somente entre janeiro de 2022 e junho de 2025, mais de 845 mil internações de urgência por AVC foram registradas no Sistema Único de Saúde (SUS). No mesmo período, Santa Catarina contabilizou 36,5 mil hospitalizações, o equivalente a 22% das ocorrências da Região Sul e 4% do total nacional.

Congresso em Florianópolis reúne especialistas

Entre os dias 28 e 31 de outubro, a capital catarinense sedia o V Congresso Brasileiro de Medicina de Emergência (SBMEDE 2025). O evento reúne profissionais do Brasil e de outros países para debater avanços no atendimento emergencial, desde o uso de inteligência artificial na triagem até a adoção de novos protocolos hospitalares.

“Santa Catarina apresenta bons indicadores de saúde, mas também tem uma população mais envelhecida, o que aumenta o risco de AVC. Nosso desafio é melhorar o reconhecimento precoce e agilizar o atendimento para reduzir sequelas e mortes evitáveis”, explica Bruno Kroeff, presidente do congresso.

Perfil dos pacientes e fatores de risco

Segundo o levantamento, 88,6% dos casos na Região Sul ocorrem em pessoas com mais de 50 anos, e os homens representam 52% das internações. A maioria das ocorrências envolve infarto cerebral e AVC isquêmico transitório. Especialistas alertam que hipertensão, diabetes e colesterol alto continuam sendo os principais fatores de risco, reforçando a importância da prevenção e do acompanhamento médico regular.

Prevenção e conscientização

O debate ganha força neste mês, marcado pelo Dia Mundial do AVC (29 de outubro). A data, criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), busca chamar atenção para a importância de identificar sinais de alerta e buscar atendimento rápido. Segundo a OMS, um em cada quatro adultos pode ter um AVC ao longo da vida — número que poderia ser significativamente menor com hábitos saudáveis e controle da pressão arterial, sedentarismo e tabagismo.

Desafios do atendimento e da reabilitação

Com média de 47 mil internações por ano apenas na Região Sul, os desafios vão além do momento da emergência. O fortalecimento dos programas de reabilitação e o acompanhamento dos sobreviventes são etapas essenciais para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

“Os emergencistas estão na linha de frente desse cuidado. Discutir práticas baseadas em evidências e integrar equipes multidisciplinares é fundamental para garantir tempo e qualidade no atendimento”, reforça Kroeff.

 

Leia também:

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Da redação

Fonte: RCN

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