00:00
21° | Nublado

Desmatamento recua em SC pelo 2º ano seguido

A estratégia de combate ao desmate combina tecnologia de ponta, fiscalização remota e envolvimento da sociedade. (Foto: Adrio Centeno/IMA)

Publicado em 13/05/2025

Santa Catarina registrou uma nova queda no desmatamento da Mata Atlântica, com redução de 12% no período de julho de 2023 a junho de 2024, em relação ao mesmo intervalo do ano anterior. O dado é do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, estudo conduzido pela Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). A redução ganha ainda mais relevância diante da expressiva queda de 86% já registrada entre julho de 2022 e junho de 2023.

O Estado também ficou fora da lista dos 20 municípios brasileiros com maior área desmatada, o que aponta para uma distribuição mais difusa das ocorrências e menor concentração de impactos em áreas específicas.

Sheila Meirelles, presidente do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), também destaca a importância da atuação integrada. Segundo ela, a manutenção da tendência de queda está diretamente ligada à conscientização da população e ao fortalecimento da estrutura técnica do Instituto, que tem investido em monitoramento remoto de alta precisão.

“A combinação entre inovação tecnológica, boa gestão e envolvimento social tem sido decisiva para atingirmos esses avanços. Os sistemas de alerta para desmatamento ilegal e os dados georreferenciados não apenas apoiam a fiscalização, mas também tornam o processo de licenciamento mais eficiente e seguro”, explica Meirelles.

O IMA vem aplicando ferramentas digitais desenvolvidas internamente, com suporte do governo estadual, para modernizar os procedimentos de licenciamento, auditoria e fiscalização ambiental. Com o uso de imagens de satélite e drones, as equipes conseguem monitorar áreas remotas com maior precisão, garantindo uma supervisão alinhada com as condições reais do território.

Os sistemas de monitoramento ambiental operam com alertas automáticos sobre alterações na vegetação, permitindo respostas rápidas em regiões críticas da Mata Atlântica. “Esse trabalho é coordenado pela nossa Gerência de Informações Ambientais e Geoprocessamento, que mantém uma sala de monitoramento em tempo real, integrando múltiplas variáveis para uma atuação ágil e eficaz”, detalha Diego Hemkemeier Silva, diretor de Controle, Passivos e Qualidade Ambiental do IMA.

Nos próximos meses, o IMA também pretende lançar a plataforma SiGEO, uma infraestrutura de dados espaciais que reunirá, em um só ambiente, todas as ferramentas e bases geoespaciais utilizadas pelo órgão.

 

 

 

Da redação

Fonte: Secom

Para receber notícias, clique AQUI e faça parte do Grupo de WHATS do Imagem da Ilha.

Gostou deste conteúdo? Compartilhe utilizando um dos ícones abaixo!

Pode ser no seu Face, Twitter ou WhatsApp!

Para mais notícias, clique AQUI