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Plano 1000: audiência é agendada para tratar do repasse de recursos

Serão abordados o repasse de recursos contratados por meio de transferências especiais (Pix), e dos convênios firmados na gestão anterior do governo de SC (Foto: Vicente Schmitt/Agência AL) **Clique para ampliar

Publicado em 16/05/2023

A Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia Legislativa de Santa Catarina deliberou a realização de uma audiência pública agendada para o dia 30 de maio, às 11h, no Plenário da Casa, na Capital, para tratar do repasse de recursos contratados pelo Plano 1000, por meio de transferências especiais (Pix), e dos convênios firmados na gestão anterior do governo de SC.

O presidente do colegiado, deputado Tiago Zilli (MDB), proponente da audiência pública, afirmou que o que se pretende é que o Governo do Estado estabeleça um cronograma para deliberar a transferência desses repasses para as obras que já foram iniciadas e que não podem ser paralisadas.

“Não queremos ilegalidade. Queremos que o Executivo se posicione e se comprometa com os catarinenses para minimizar a atual insegurança jurídica e a angústia dos gestores municipais”, argumentou, destacando que a Comissão de Assuntos Municipais da Alesc conta com o apoio da Fecam e das associações municipais.

Planilha com definições

Membro da Comissão, o deputado Ivan Naatz (PL), concorda com a audiência pública, mas antecipou em primeira mão que o atual governo vai apresentar até o final de maio uma planilha com as definições das obras que serão mantidas e suspensas. 
Naatz contestou que o Plano 1000 não apresentou transparência nas transferências dos recursos destinados aos municípios. “O governo anterior se comprometeu muito além de sua capacidade de investimentos”, avaliou, acrescentando que o Plano 1000 não tem legitimidade visto que o Ministério Público determinou a sua suspensão.

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O vice-presidente da Comissão, deputado Napoleão Bernardes (PSD),  defende que as obras que estão em andamento devem ter continuidade. “ Santa Catarina não pode correr o risco de se transformar no maior canteiro de obras paradas do país”. De acordo com o parlamentar, dos R$ 2 bilhões contratados via Pix, 60% já foram desembolsados para os municípios. “De convênios, dos R$ 5 bilhões de recursos contratados, R$ 3 bilhões foram liberados”.  Ele também demonstrou preocupação com o tema e acrescentou que a Comissão deve ser a guardiã dessa causa. “ Queremos uma definição de um cronograma”, afirmou.     

Suspensão do Plano 1000

O Governo do Estado, por intermédio da Controladoria-Geral do Estado (CGE), deflagrou uma auditoria para verificar a regularidade de obras realizadas com recursos estaduais transferidos aos municípios por meio do Plano 1000.

A iniciativa prevê uma transferência especial do Estado para os municípios. Após as eleições, o Ministério Público de Santa Catarina emitiu recomendação pelo fim do sistema de transferências, considerado inconstitucional.

Da redação

 

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