Paisagista compartilha dicas para criar jardins sensoriais
Confira as dicas para transformar seu espaço em uma experiência imersiva, estimulando os cinco sentidos

O conceito de jardins sensoriais tem ganhado cada vez mais popularidade no paisagismo contemporâneo, buscando criar espaços que estimulem todos os nossos sentidos. Segundo Júlio Sousa, paisagista e biólogo, "um jardim sensorial é uma verdadeira sinfonia para os sentidos, onde a natureza não se limita apenas à visão, mas envolve uma interação plena com o espaço." Criar um jardim que desperte o tato, olfato, audição, paladar e visão transforma qualquer ambiente em uma experiência imersiva, proporcionando bem-estar e conexão com a natureza.
Julio compartilha dicas essenciais para criar esse tipo de espaço, começando pela exploração visual. Utilizar plantas com diferentes cores e formas, como flores vibrantes e folhagens com texturas variadas, é uma excelente forma de atrair o olhar. Plantas como suculentas e gramíneas, que oferecem texturas diversas, podem criar um impacto visual interessante, especialmente quando combinadas de maneira contrastante.
Para o olfato, Júlio sugere incorporar plantas aromáticas e flores perfumadas, como lavanda, alecrim e jasmim. Esses aromas têm o poder de acalmar, reduzir o estresse e melhorar o humor, criando um ambiente agradável para o visitante.
Já para o tato, ele recomenda a inclusão de plantas com texturas distintas, como aveludadas, como a calêndula e o orégano, ou firmes, como as suculentas, além de materiais como pedras lisas ou cortadas de forma irregular, que convidam ao toque.
No aspecto sonoro, elementos como fontes de água, sinos de vento ou plantas que atraem pássaros podem ser incorporados para criar um ambiente auditivo envolvente, proporcionando sons calmantes e tranquilos.
No plano gustativo, incluir plantas comestíveis, como hortelã, manjericão e salsa, oferece uma experiência única, permitindo que as pessoas desfrutem não apenas de aromas e texturas, mas também do prazer de colher e saborear as próprias plantas.
Por fim, a questão do movimento também é importante. Caminhos sinuosos ou passagens com diferentes texturas, como cascalho, madeira ou pedras, estimulam a sensação de movimento e convidam à exploração. Julio Sousa ressalta que os jardins sensoriais são mais do que simples espaços estéticos. "Um bom jardim sensorial é aquele que acolhe o visitante em uma experiência única e transformadora, onde cada elemento é pensado para engajar o corpo e a mente."
Quando bem projetado, o jardim sensorial pode ser uma verdadeira terapia, conectando as pessoas com a natureza de uma maneira profunda e enriquecedora.
Da redação
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